Monthly Archives: Outubro 2010

Tenho vertixe deste mundo irracional, consumista, escapista, indivualista, inorgánico, insensato, apolítico, fora de tom… Tenho claustrofobia da estupidez humana, do incivismo, dos tópicos baleiros, do racismo… Tenho agorafobia cando entre todos os problemas deste xénero animal ti me faltas.  Todo … Seguir lendo →

Lembro que rodábamos polo leito sem parar, que os nosos labios nom conheciam o respiro, que o noso ruído era a brisa do vento que mece as folhas da árbore do paraíso, os nosos brazos apertábanse como aquel dia primixenio … Seguir lendo →

As minhas mans alongábanse buscándote e nom encontrarom nada. Os dias pasabam e eu nom sabia que facer, quem era, em que pasar as horas. O dia era o deserto inmenso que atravesar, a noite o burato negro que ignorar. … Seguir lendo →

Fúches-te e todo xa nom foi igual: o meu riso xa nom brotaba igual, a minha mao nom sabia que tocar, os meus olhos vagabam sós e distantes, os meus lábios indecisos nom sabiam que misióm tinham, a minha alma … Seguir lendo →

Entre ti e eu hai um pacto escrito: Prohibido desculparse e nom sonhar, obrigado despistarse as horas, imprescindíbel ver o horizonte extasiado. Entre ti e eu é clave rozar o climax e sorprenderse ante um xesto novidoso ou um paso … Seguir lendo →

A distância entre tu e eu é o obstáculo que nos ponhem os deuses invejosos. A distancia precisa é o choque das nosas peles, o imprudente é desejar respirar o ar. O imposível é precisar viver ao margem da paixao … Seguir lendo →

Nada sei de como me chamo ou quem som. Creo que nada lhe debo a ninguém, nada sei de porqué me pregunto isto. Só sei que estivem endemoniado e só lembro a cara do feitizo. Ou pode que estivese todo … Seguir lendo →

Nunca crerei em deuses e em mentiras que nom sexan científicas, em institucióms medievais e em escurantismo… iso era o que eu sostinha antes da revelacióm. Creo na beleza que se desencadea como a lava dum volcám, creo no teu … Seguir lendo →

Encerraria os nosos momentos lindos nunha caixa: o teu riso mais cautivador, as tuas lágrimas breves pero moi  tristes, o noso espazo íntimo, aquel dia apertados calados mirando o horizonte…

Eu quero ser okupa do teus pensamentos, Esmoleiro das tuas caricias, Picapedreiro das tuas penas, Confesor das tuas lágrimas, anti-disturbios dos teus malos pensamentos, Eu quero invadirte e nom negociar um armisticio.

Maldigo o tempo e a distancia. Anhelo mirar-te, que me apertes co teu riso e que nom voltes pestanexar.

Dim que aprendemos a falar de nenos, quando o mundo nos sorprende e tudo é novo. Quando gostamos de conhecer cada coisa. Eu creio que nunca fui neno, nunca brotaram as palavras por si soas, o mundo nom nasceu devagar, … Seguir lendo →

Tenho medo de nom ter medo, de chegar a tua casa e nom sorprender-me cada dia ao ver-te, de nom facer burla ao paso do tempo e inventar um antídoto contra a rutina e a seguridade que todo o mustiam. … Seguir lendo →

O meus pasos inventam um novo mundo, adéntro-me no caminho obscuro e depois tudo é diferente. O vento, a brisa, o ruido do crepitar das folhas, o siléncio abrouxador, o ruído de um cam… a noite traz um neboeiro e … Seguir lendo →

Nom gosto das leis da física que dim que somos dois, tenho inveja do teu sono, das tuas ganhas de café, dos teus risos sem mim, dos pasos que das quando te vas longe.

Ensína-me a observar como se derrite o horizonte, a ver o outro lado das cousas, a desandar o medo, a imaxinar que existe o absurdo e que  pode haber outro mundo sem nós.

Som ludópata de teu carinho e nom tenho ajuda, som ludópata das tuas coxegas e nom as podo sonhar, som ludópata da tua sonrisa e nom ma obsequias, som ludópata e ninguém me entende, som ludópata dalgúm coraçao perdido que … Seguir lendo →

Eu nom existo sem os meus pensamentos, e eles som um ténue recordo, um quizá, um que bem estamos, um sinto, um pode ser, um quéro-te. Pensar que eu te penso e que tu existes tal e como eu penso, … Seguir lendo →